Nasci para
agradar aos que não sabem o que querem.
Vivo sem saber o
que dizer àqueles que precisam de conselhos.
Algo não parece
comigo quando fixo o olhar no espelho.
Assuntos
diversos. Não sei qual palavra tento não conhecer.
Migalhas?
Sentimentos? Vidros quebrados? Tudo é sinônimo de unicidade?
Perdão se divago
sobre coisas que não queres saber.
Não escrevo para
satisfazer tuas - ou minhas – necessidades de bom gosto.
Não tenho bom
gosto, gosto bom ou talvez nenhum gosto algum sobre isso.
Visto este terno
da fissura pela letra morta.
Pelo sentido
vivo das coisas vazias – como eu.
Diferente de
outro dia, igual à hoje, fico parado vendo as coisas passarem.
Não tento
agarrar-me, sequer, a coisa alguma.
Nem mesmo ao que
escrevo. São apenas palavras.
Talvez eu não
saiba o que quero. Talvez eu não precise de conselhos.
Sei que sou
igual a mim, mesmo sem me olhar espelho.
E nada vai mudar
isso.
Seja lá o que
isso for.
Oi! Eu nem sei direito como vim parar nesse blog, mas fiquei tão feliz de encontrar!
ResponderExcluirParece que os textos que você escreve descrevem com tantos detalhes meus conflitos e sentimentos que eu não conseguia explicar. Parece que o teu texto está lendo a mim e não o contrário!
Obrigada!
Espero que faça mais postagens em breve!
Grato pelo comentário!
ExcluirQuerendo se identificar, já pode, viu?
ficou bacana esse poema
ResponderExcluirVlw, Márcio! Abração.
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