Quanta sede perante o copo vazio!
Escarneci-me pelo medo que tive,
Durante incontável ínterim - a vida inteira, talvez -
De prosseguir - com este escrito.
Medo de preencher o vazio
Com sombras nas quais me escondo,
Nas quais todo impossível tem sido permitido.
Em mim, como sobejo, a verdade,
mas a repulsa a ela tem se mostrado implacável,
tornando o meu viver um cediço acessório.
Quanto co(r)po perante a sede de vazio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário