Sossego
prazerosamente, absorto em ilusões,
Criando
cenários cada vez menos prováveis e,
Nem por
isso, de alguma forma, menos tangíveis.
O
sentimento lacerado urge voraz pelo recobro fantasioso.
Quanta desarmonia!
Opoentes proclamados. De um lado,
Doces
lembranças carregadas de modesta, mas suficiente, glória,
Alimentam
essa cata de regalos tão desditosos.
De outro
lado, dissabores de um mundo que sempre foi mais meu.
A
realidade corrente que me assusta e usurpa a resistência.
Seria
fácil, se possível fosse, escolher o abandono seleto,
Sem
proporção justa daquilo que penso
E sinto
como divícias sublimes
Em
detrimento de alguma – qualquer – paz.
Percebo-me,
mais uma vez, desde o último “se”,
Orbitando
indefinidamente no malogro.
Apesar
de tudo, sigo num estranho e inquieto quase júbilo.
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