segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Indômito


Teu cheiro me invade, toma meu corpo,
Faz residência já impregnado no desejo remanescente.
Tua imagem, não contínua, é verdadeira e 
Tão tangível quanto qualquer realidade ou sonho meu. 
Guardo a ti.
Recolho teus resquícios deixados em meu caminho, 
Jogados à lembrança em flashes, espasmos involuntários de vontades, por vidas, contidas.
A noite se torna um absurdo libidinoso sem controle e interminável.
Torno-me um imorigerado.
Fecho os olhos e durmo.
Sem mais esperanças do físico esta noite.
Apenas durmo.

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