Às vésperas de um tempo qualquer,
Sazonal como ontem, e sempre e nunca,
Desejei reconsiderar a existência da fé
- que nunca desfrutei
Aquela que me parece tão cara, mas obstruída.
Aquela na imagem refletida ao fitar um espelho.
E trilhei, aos tropeços, por esse caminho ínvio e
sem atino,
Encontrando, alastrado, o medo de reconhecer-me
culpado.
Módico demais, tenho me quebrantado
intencionalmente, mas
Quase sem perceber, batizado como autora
e carnífice, (a)ventura,
Do meu aprazível drama.
Agora, como antes, estruturo-me num ensaio de esquiva
dos encargos,
Num êxito único de um savoir-faire chinfrim.
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