Este riso maldito
Dentro da minha cabeça
Não vai embora.
Não vá embora.
Já me fez desalinho.
Eu posso suportar?
Eu nem quero mais brincar
De ser eu
Se dentro eu mostro
Eu, monstro
Sou eu?
O prazer deste estado
De dor funesta
De um auto luto divertido,
Sofrido, pervertido
É indescritível
Eu, parasita de mim
Queimando, destruindo
Sugando o eu que pensava ser bom
O que eu pensava ser
Deixando pra trás
Este sorriso maldito
Apenas
Dentro da minha cabeça
Talvez sejam desejos incontidos, sonhos (mal)ditos, momentos de insônia, acalento para a dor. Ou talvez sejam apenas palavras...
quarta-feira, 25 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
Já distorci discursos inteiros
Até mesmo imagens - as minhas, mas
Qual imagem tenho de mim?
Esta ilusão que vejo e sinto é real
Devo escolher para ser, mas
Não me escolho - furtivo, bandido
Subtraio meus próprios horizontes
Pelo distante não tenho interesse
Quero o teu mais presente, imediato
Aquele que vai além de mim
Que encontra minhas profundas raízes
Contemplando minha mais pura miragem
Que realidade sou eu?
Que outro não tem, sequer, pedaço de mim?
Nessa troca de possibilidades
Na profundidade de olhares
Algo meu - há tempos recôndito - se perde
Até mesmo imagens - as minhas, mas
Qual imagem tenho de mim?
Esta ilusão que vejo e sinto é real
Devo escolher para ser, mas
Não me escolho - furtivo, bandido
Subtraio meus próprios horizontes
Pelo distante não tenho interesse
Quero o teu mais presente, imediato
Aquele que vai além de mim
Que encontra minhas profundas raízes
Contemplando minha mais pura miragem
Que realidade sou eu?
Que outro não tem, sequer, pedaço de mim?
Nessa troca de possibilidades
Na profundidade de olhares
Algo meu - há tempos recôndito - se perde
Assinar:
Postagens (Atom)