Havia deixado de escrever. Desistido, talvez.
Sentia falta das palavras, mas nada de reciprocidade.
Hoje não me sinto confuso, nem apático.
Não há medo do meu desconhecido ou das noites sem sono.
Meu repouso se dá em um mundo diferente e bem acordado
No qual palavras são quase inúteis e dispensáveis,
Ao passo que vão se perfazendo cada vez mais queridas,
desejadas
E se desfazem como os obstáculos tidos intransponíveis por
mim
Quando o que sinto é tão claro.
E pela estranheza dos argumentos que não exponho mais...
E pela clareza na explicação é que me exponho
menos...
Vivo em um puro autismo seletivo - sentimental.